Nós professoras/es, coordenadoras/es,
gestoras/es da Educação Básica, Secretarias Municipais de Educação, ambientalistas,
estudantes de graduação, pesquisadoras/es das Universidades Públicas da Bahia
(UESB, UNEB, UESC, UEFS, UFRB, UFBA, IFBA)[1]
reunidos/as no II ENCONTRO EM EDUCAÇÃO DO
CAMPO: A construção do projeto político-pedagógico, realizado em 08, 09 10
de março de 2012, na Universidade Estadual Sudoeste da Bahia – Campus Jequié/Bahia,
discutimos, refletimos e elaboramos propostas referentes às problemáticas
significativas da Educação do Campo.
Este encontro teve como objetivos
centrais: a) Contribuir para o processo de construção do projeto político-pedagógico
das escolas do campo em parceria com os professoras/es, gestoras/es, e
movimentos sociais; b) Aprofundar a reflexão sobre o modelo de escola rural que
se consolidou pela precariedade do ensino e da formação de professores,
buscando as possibilidades para sua superação.
Por meio destes objetivos o encontro se
propôs focar, relacionar e articular a Educação do Campo a partir de sua gênese
e contexto histórico, proposições teóricas, fundamentos pedagógicos, políticas
públicas, formação de professores, processos e experiências educativas, produção
e socialização de conhecimento. Para tanto, isto se consolidou pelos trabalhos
realizados nas oficinas e GTS, onde foram abordadas as problemáticas que diz
respeito à Educação do Campo e as possibilidades de mediar o trabalho, a
produção e a educação neste contexto social.
Essa metodologia do II Encontro, ao
englobar os elementos teórico-práticos da Educação do Campo, teve como
princípio propositivo o debate e elaboração de propostas para o projeto
político-pedagógico das escolas de Educação Básica do Campo do Estado da Bahia,
que se materializaram através das seguintes temáticas (oficina e GTS): 1 - Organização da escola e gestão; 2 - Políticas
Públicas para Educação do Campo; 3 - Práticas Pedagógicas da escola do campo; 4
- Currículo: escola, campo e contradições sociais; 5 - Educação do Campo e o
desafio das classes multisseriadas; 6 – Educação ambiental nas escolas do
campo.
A seguir, pela ordem das temáticas,
encontram-se os elementos propositivos aprovados pela plenária final do II
Encontro para fundamentar o processo de construção do PPP das escolas do campo.
ELEMENTOS PROPOSITIVOS DA CARTA ABERTA DO II ENCONTRO EM EDUCAÇÃO DO
CAMPO – UESB/JEQUIÉ
1
- ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA E GESTÃO:
Elementos
propositivos:
Reconhecemos que para organização e
gestão da escola é fundamental a existência de condições mínimas para sua
implementação, e essas estão relacionadas diretamente com o financiamento da
Educação. Reconhecemos que a existência de financiamento adequado e boas
políticas públicas não suficientes por si só para a existência de uma
organização e gestão da escola que contemple os anseios da maioria da
população, mas sabemos que na ausência deles as ações estão fadadas ao
insucesso, e por sua vez por sobrecarregar as vítimas da culpa pelo mesmo,
nesse caso os estudantes e os profissionais da educação.
Neste sentido destacamos a importância e
os limites dos responsáveis pela organização e gestão da escola, e apontamos
como imprescindível a valorização das estratégias da gestão participativa no intuito
de fortalecer a fiscalização e aplicação dos recursos públicos. Ressaltamos que
é preciso mobilizar os membros da comunidade, as associações de estudantes e os
sindicatos dos trabalhadores para participarem efetivamente dos Conselhos que
tratam da gestão escolar, no intuito de evitar a deturpação dos princípios da
gestão democrática.
Apontamos também, que se faz necessário e
urgente o acesso dos trabalhadores/as da educação e membros da comunidade
escolar aos documentos que atualmente dão sustentação legal sobre os direitos
dos cidadãos e deveres do Estado no que trata da Educação do Campo: Diretrizes Operacionais das escolas do
Campo. Parecer CNE/CEB 36/2001 e
Resolução CNE/CEB 1/2002; Decreto 2008-Parecer CNE/CEB nº 23/2007, reexaminado
pelo Parecer CNE/CEB nº 3/2008; Decreto nº 7352 da presidência da república-
Nov/2010.
Por isso, indicamos que organizar e gerir
a escola do campo é antes tratar do financiamento e dos objetivos pedagógico da
Educação do Campo. Neste sentido, destacamos que algumas questões precisam ser
consideradas para obtermos êxito nesta tarefa:
•
Aplicação
por parte do governo estadual e prefeituras da Lei do Piso Salarial Nacional da
Educação Básica, hoje em R$ 1.451,00;
•
Utilizar
o CAQ (Custo Aluno-Qualidade) como índice de financiamento na educação;
•
Garantir
que sejam aplicados 10% do PIB na Educação.
•
Contratação
urgente de trabalhadores da educação (todos os setores) por meio de concursos,
no intuito de acabar com o acúmulo de funções e sobrecarga de trabalho do
professores/as do campo;
•
Implementar
políticas regulares de formação inicial e continuada dos/as educadores/as do
campo, no intuito de oferecer capacitação e qualificação dos professores da
rede;
•
Desenvolver
política de incentivo a docência para a Educação do Campo – oferecimento de
melhores condições de trabalho (infra-estrutura, contratação de mais
profissionais da educação, concursos específicos, benefícios financeiros para o
trabalho na educação do campo, criação de índice máximo de relação professor X
aluno);
•
Desenvolver
política emergencial e permanente de construção e reestruturação das escolas do
campo – ampliação do número de escolas, reformas das escolas atuais com o
incremento de uma planta básica padrão;
•
Desenvolver
política de transporte seguro e de qualidade;
•
Desenvolver
política de incentivo ao desenvolvimento da agricultura familiar;
•
Estimular
a construção de PPP das escolas do campo.
2
- POLÍTICAS PÚBLICAS PARA EDUCAÇÃO DO CAMPO:
Elementos
propositivos:
•
Formação
inicial e continuada de profissionais da educação para atuar na educação do
campo;
•
Implantar
regime de colaboração entre Estado e Município para a melhoria da Educação do Campo;
•
Colocar
em prática os instrumentos (parceria escola-família-conselhos) de
acompanhamento do aluno do campo;
•
Fomentar
ações que possibilitassem o uso do espaço da escola como vivência comunitária e
espaço de formação da identidade dos povos do campo;
•
Mobilizar
a comunidade escolar e do entorno da escola para participação e acompanhamento
da elaboração do Plano de Ações Articuladas – PAR, bem como quaisquer outras
políticas públicas para o campo;
•
Formular
políticas de permanência do aluno na escola de sua comunidade;
•
Ter a escola do campo o direito de acessar avanços tecnológicos e
científicos, tanto como fundamento para o ensino escolar como para o trabalho
produtivo da comunidade.
3
- PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DA ESCOLA DO CAMPO:
Elementos
propositivos:
METODOLOGIA: Fazer um
diagnóstico da Educação do Campo nos municípios aqui representados, pelos participantes
da oficina (em número de 50 professores) e, nesse percurso, fazer reflexões
sobre as práticas pedagógicas.
PARTICIPANTES DO GT: Representados
por 10 municípios (Amargosa, Guanambi, Jaguaquara, Jequié, Jitaúna, Lafaiete
Coutinho, Planaltino, Porto Seguro, Santa Inês, Urandí)
REFLEXÃO INICIAL: “A Educação do
Campo pressupõe abertura e coragem para a prática pedagógica do risco
emancipatório. Requer (...) engajamento coletivo pela construção do novo,
rejeitando todas as formas de preconceito. Por isso, não se pauta na mera
transmissão e assimilação de conhecimentos sistematizados (...). Problematiza
os cânones redimencionando-os na perspectiva dos saberes dos camponeses...”
(Caderno 6).
ESTRUTURA E APOIO ORGANIZACIONAL ATUAL às
escolas do campo nos/dos municípios.
- Seis
municípios possuem Coordenação/Diretoria de Educação do Campo;
- Todos acessam
a Escola Ativa;
- Alguns
acessam o programa Despertar;
- Alguns o Mais
Educação;
- Alguns o
Proinfo. Em um município foi desativado;
- Um município
com salas de multimeios;
- Alguns o
Pacto dos Municípios;
- Um tem
Unidade Executora funcionando, outro teve uma experiência que não deu certo.
AÇÕES ESPECÍFICAS nos municípios que
fortaleçam a Educação do Campo
- Formar em rede (Educação Infantil)
– Porto Seguro;
- Educando e Produzindo tendo a horta
como instrumento pedagógico: o Acelera, Educart, Sala Multifuncional e Diretrizes
para a Educação do Campo (em fase de finalização) – Amargosa;
- Projeto Trilha (leitura); projeto
Craques da Cidadania (esporte e leitura) – Planaltino.
EXPERIÊNCIAS com a Educação do Campo:
- Uma escola
usa a Pedagogia da Alternância;
- Uma escola de
tempo integral em funcionamento, outra em construção;
- Nove escolas
do campo possuem a multisseriação;
- Duas redes
municipais adotam a proposta de Ciclos;
- Uma rede
municipal adota o ciclo apenas na cidade.
- AC remunerado
em alguns (semanalmente, quinzenalmente ou mensal)
·
AC remunerado em alguns municípios, apenas o
professor efetivo;
·
Temporalidade (semanalmente, quinzenalmente ou
mensal);
·
Alguns são realizados na escola e outros nas secretarias
de educação;
GESTÃO
- Diretor e
coordenador;
- Nucleação
(ora do ponto de vista do acompanhamento, ora da permanência no campo) a Escola
Ativa substituindo a nucleação;
- O que deveria
ser subsídios metodológicos, tornou-se instrumento de gestão e/ou programa
institucional;
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO/ESPAÇO
- CALENDÁRIO
DIFERENCIADO: Uma experiência
com a Pedagogia da alternância, nas escolas de comunidades indígenas (festas),
na colheita do café e por condições climáticas;
- A maior parte dos professores sinalizou
a necessidade do calendário diferenciado, mas reconhece a dificuldade frente às
diferenças ambientais no município.
ORGANIZAÇÃO
CURRICULAR: Como
articular os saberes universais, pedagógicos e práticos,
Para pensar e
fazer uma escola que seja educadora do povo (Pistrak):
- “Valorizar os
espaços da prática e da reflexão sobre a prática (...) por meio de atividades
que enfatizem a reelaboração do saberes” (Antunes-Rocha, 2009);
- Trabalhar a realidade, garantir o lugar
da cultura na construção do currículo; Projetos são feitos e enviados para
serem executados no campo;
- Articular teoria e prática, conteúdo
didático e realidade/entorno da escola;
- O currículo estar como uma ferramenta,
mas o professor pode sim trabalhar diferente.
Escola precisa ser emancipatória;
- Resgatar valores, saberes e práticas
das comunidades camponesas;
- Considerar os aspectos ambientais
(Biomas) e socioeconômicos;
- Articular as práticas de ensino e
pesquisa;
- Promover o diálogo com a comunidade na
produção do conhecimento;
- Compreender o papel dos movimentos
sociais na organização;
- Integração escola - comunidade -
movimentos sociais (construção coletiva);
·
As práticas [são opções político-pedagógicas] que
reproduzem ideários, “EXIGEM MUDANÇAS METODOLÓGICAS, MAS, PRINCIPALMENTE,
EPISTEMOLÓGICAS”.
4
- CURRÍCULO: ESCOLA, CAMPO E CONTRADIÇÕES SOCIAIS:
Elementos
propositivos:
As contradições sociais, especialmente as
que se expressam no campo brasileiro há séculos, fez emergir um conjunto de
lutas que abrange vários âmbitos, dentre eles a educação que atenda aos
interesses dos trabalhadores e trabalhadoras no meio rural.
A luta pela educação demanda formulações
sobre a escola no campo e seu currículo.
A escola enquanto local privilegiado do
conhecimento sistematizado é movimento, é mediação, é socialização. Esse
conhecimento sistematizado, erudito, clássico, não deve negar o conhecimento do
senso comum, mas será um instrumento para potencializá-lo sob formas mais críticas.
Disso constata-se a importância de um currículo para as escolas no campo que
contemple a base comum e não abra mão do que é central na formação escolar dos
indivíduos: a máxima apropriação do conhecimento ao tempo em que se abre para
as especificidades regionais e locais quer esta escola esteja no campo ou na
cidade, quer se destine a um ou a outro público.
Diante disso a oficina elaborou algumas
proposições sobre currículo para as escolas no campo nos seguintes termos:
•
Quanto
à questão da multisseriação é importante que o Projeto Político-Pedagógico
esteja atento ao problema do planejamento no qual alcance todos por ano/série,
porém com atividades variadas pois existe um equívoco em fazer planejamento
para cada ano/série;
•
Valorizar
as temáticas culturais e regionais nas atividades educativas;
•
Projetos
e atividades seqüenciadas que possibilitem a aprendizagem do estudante;
•
Para
existir currículos para o ensino médio é preciso antes de tudo escolas desse
nível no campo e não a proposta de Educação à distância para os jovens. Em
relação ao currículo é importante e necessário discutir a proposta de ensino
médio integrado ao ensino técnico no campo a fim de que os conhecimentos
científicos e o trabalho sejam elementos que se articulem no processo de
formação humana dos jovens;
•
O
currículo deve contemplar as tecnologias da informação e comunicação na escola;
•
É de
grande importância pensar formas de organização coletiva/política dos
estudantes e professores nas escolas como um princípio curricular. A educação do
campo como oriunda da luta dos trabalhadores exige a pressão e organização
constante para que ela tenha êxito, nesse sentido aprender a se organizar é
fundamental;
•
Ao
se tratar de EJA e demais modalidades e níveis no campo vale destacar a
necessidade de contemplar a sazonalidade da produção agrícola na organização
curricular;
•
O
currículo entendido como uma escola funcionando deve contemplar todas as dimensões
do educar.
5
- EDUCAÇÃO DO CAMPO E O DESAFIO DAS CLASSES MULTISSERIADAS:
Elementos
propositivos:
EIXO 1: Organização do trabalho
pedagógico
- As gestões
municipais devem assumir o compromisso com a garantia de condições materiais e
pedagógicas que possibilite uma organização do trabalho pedagógico que
contemple as especificidades da multissérie, efetivando-o através da:
•
Criação de setores específicos na Secretaria de
Educação para gerir as escolas multisseriadas;
•
Melhoria das condições de infra-estrutura das
escolas multisseriadas;
•
Garantia de recursos didáticos diversificados para
atender a realidade da multissérie.
- Deve ser assegurado planejamento pedagógico
diferenciado para atender as especificidades da multissérie (autonomia);
•
A pesquisa deve ser tomada como eixo estruturante do
trabalho docente nas classes multisseriadas, efetivando-se através da:
•
Garantia de condições materiais, pelas Secretarias
de Educação, para que os professores a desenvolvam (computador, biblioteca,
revistas, vídeos-documentários, etc);
•
Reflexão constante e sistematizada sobre a prática
docente (auto-formação);
- Realizar pesquisa-ação do contexto sócio-cultural
e econômico das comunidades em que se situam as escolas.
EIXO 2: Gestão Escolar
- As Secretarias de Educação devem criar e
fortalecer setores específicos para tratar das escolas do campo, através da/do:
•
Criação
de cargos formais no organograma das SEC;
•
Aumento
do número de coordenadores pedagógico nas SEC para atender as escolas do campo;
•
Oferta
de capacitação específica para os coordenadores das escolas do campo;
•
Disponibilização
de mais recursos didáticos e materiais para facilitar o trabalho no contexto da
multissérie;
•
Acompanhamento
e participação, pelos coordenadores pedagógicos, dos trabalhos realizados na
escola;
- Deve-se garantir a gestão escolar democrática e
participativa das escolas do campo (gestor-professor-aluno-comunidade);
- Deve-se assegurar a autonomia dos coordenadores
pedagógicos das escolas do campo na elaboração e desenvolvimento de propostas
pedagógicas;
- Deve-se garantir a efetividade das políticas
públicas para a Educação do Campo;
EIXO 3: Formação de professores
•
Deve-se garantir formação inicial e continuada
específica para atender as especificidades da multissérie;
•
Deve-se
oferecer subsídios para a formação continuada de professores de classes
multisseriadas e para o desenvolvimento de pesquisa sobre o trabalho docente
nesse contexto (recursos financeiros, pedagógicos e materiais);
EIXO 4: Relação escola-família-comunidade
•
Deve-se intensificar a realização de momentos que
fortaleçam a relação família-comunidade;
•
Deve-se
superar a visão autoritária que tem permeado a relação escola-comunidade,
implementando relações mais dialógicas e participativas;
•
Deve-se
esclarecer a comunidade sobre seus direitos sociais e sobre ações da gestão
municipal voltadas para o campo;
EIXO 5: Ralação educação e trabalho
•
Deve-se garantir a elaboração e implementação nas
escolas do campo de currículos que
dialoguem com o mundo do trabalho do campo;
•
Deve-se
estimular a elaboração de calendário escolar específico para as comunidades
rurais, respeitando-se as especificidades do mundo rural;
•
As Secretarias de Educação devem promover a
articulação com outras secretarias e órgãos da administração pública municipal
para desenvolver políticas públicas integradas que atendam as necessidades do
homem do campo.
6
- EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS DO CAMPO:
Elementos
Propositivos:
OFICINA:
REEDUCAÇÃO ALIMENTAR
•
Ter à disposição da Secretaria de Educação um
(01) nutricionista (pelo menos), para dar suporte e acompanhar o programa da
merenda escolar;
•
Promover palestras socioeducativas com temas
relacionados à educação alimentar;
•
Realizar oficinas de Reeducação Alimentar envolvendo
a comunidade escolar e local;
•
Utilizar alimentos da região para o preparo da
merenda escolar, valorizando a produção local;
•
Desenvolver projetos em sala de aula sobre o
tema “Alimentação Saudável”;
•
Implantar
hortas e pomares na escola como parte do programa pedagógico;
•
Implantar
refeitórios nas escolas do campo.
OFICINA:
ÁGUA
•
A
água é essencial à vida e um direito de todos;
•
Adotar
hábitos e atitudes de preservação e cuidado com a água: reuso da água como
práticas voltadas para a realidade, como a construção de mandalas e hortas
cobertas;
•
Promover
o trabalho com o tema água na transversalidade ao longo do ano letivo e em
todas as disciplinas;
•
Promover
a interação comunidade-escola a fim de garantir sua participação na criação e
desenvolvimento do projeto pedagógico.
OFICINA
LIXO:
•
Verificar
o perfil da população a partir do lixo;
•
Promover
a articulação com a saúde para que suas equipes realizem ações voltadas a
necessidade da população;
•
Promover
ações voltadas a diminuição da fumaça dos veículos nas rodovias para evitar a
penetração de seus resíduos nas hortas;
•
Incentivar
os professores a adotar atitudes sustentáveis;
•
Desenvolver
iniciativas voltadas á eliminação de práticas como queimadas do lixo no espaço
do campo;
•
Realizar
ações destinadas ao combate do desperdício de papel nas escolas;
•
Utilização
da linguagem formal nas escolas;
•
Estabelecer
parceria com a Secretaria de Agricultura e o sindicato rural;
•
Incentivar
as escolas a desenvolver a coleta seletiva na prática em seus espaços;
•
Desenvolver
um trabalho diário sobre o lixo;
•
Estimular
a discussão local sobre a Agenda 21 nas escolas;
•
Investir
em uma mudança de mentalidade e valores, sensibilizando as populações para a
necessidade de se utilizar novos pontos de vistas e novas posturas diante dos
dilemas referentes à degradação ambiental;
•
Promover
ações através do qual o indivíduo e a coletividade construam valores sociais,
conhecimentos, atitudes e habilidades voltadas à conservação do meio ambiente;
•
Realização
de oficinas sobre temas relacionadas ao lixo para os profissionais em educação
como: merendeiras, serviços gerais, professores e comunidades locais.
JEQUIÉ, 10 DE MARÇO DE 2012.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA
BAHIA – CAMPUS/JEQUIÉ
II
ENCONTRO EM EDUCAÇÃO DO CAMPO: A construção do projeto político pedagógico
[1] Professores/ras,
alunos/nas de graduação e licenciaturas e pesquisadores/ras provenientes dos
municípios e distritos baianos: Itagibá, Amargosa, Poções, Jequiriça, Florestal,
Itaberaba, Porto-Seguro, Boaçú, Jitaúna, Planaltino, Conoã, Urandir, Lafaiete
Coutinho, Guanambi, Jaguaquara, Mutuípe, Laje, Itajuru, Fazenda Velha, Itabuna,
Nova Esperança, Barra Avenida, Salvador, Itamiri, Boa Nova, Encruzilhada,
Ipiaú, Ibirataia, Vitória da Conquista, Ibicoara, Maracás, Itaji, Santa Inez,
Alagoinhas, Itiruçu, Lajedo do Tabocal, Feira de Santana...
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